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O medo de escrever

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O que vou falar, na verdade, é meio patético. Talvez seja por isso que apaguei as primeiras frases deste texto diversas vezes, numa clara indecisão de como soar mais respeitável. Decidi, então, que a melhor saída é ser completamente sincera, mesmo que vivamos em um mundo cheio de filtros que tornam a verdade muito mais bonita do que ela realmente é. Mas, para alguns sentimentos, não há filtro que resolva e, por isso, sem mais delongas, digo: às vezes eu tenho medo de escrever. Em minha defesa, avisei que seria meio patético, porque sou uma * escritora* e me reconheço como tal já faz algum tempo. Numa comparação, é como se um veterinário tivesse medo de animais. É irracional, ilógico, definitivamente bobo e muito incoerente. Quando estou ocupada na faculdade ou no estágio, penso em palavras jorrando de meus dedos num ritmo perfeito. Isso é tudo o que eu quero: que minhas palavras saiam espontaneamente toda vez que tiver um tempo livre. Eu quero terminar minhas novelas, noveletas, conto

22 coisas em 22 anos

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     Fiz 22 anos há mais ou menos uma semana. Foi melhor do que eu esperava! (Considerando a situação atual de isolamento, claro. Eu e meio mundo tínhamos expectativas altas e irrealistas graças a "22", da Taylor Swift). Nesse meio tempo, criei o blog. Para inaugurá-lo e prolongar essa sensação boa de aniversário, não achei nada mais justo do que fazer uma lista com vinte e duas coisas do que aprendi até agora. Sim, eu sei que é brega, mas o corte mullet também era e hoje está na moda. Há esperança para tudo nessa vida, inclusive para:    22 em 22 As escolhas importantes da vida devem ser feitas por mim: não importa a opinião alheia se eu que lidarei com as consequências mais tarde Fazer feijão (me senti muito adulta no dia que isso aconteceu. Toma essa, panela de pressão!)  Existem muitas músicas chamadas “22”, "twenty two" e variações. Eu só conhecia a versão da Taylor. Talvez, no meu aniversário, eu tenha passado o dia inteiro no Spotify ouvindo mús